Sou velho o bastante pra ter sido um espectador assíduo do "Viva o Gordo" nos anos 1980, quando a gente via o programa e nem sabia que o Jô era inteligente. E com o programa de entrevistas ele meio que se tornou a melhor companhia dos insones por décadas.
De seus livros tenho reservas. Seu humor espontâneo não se traduzia bem para a página, o que deixava as obras desequilibradas. Mas sempre admirei a ambição maluca da construção. E foi um cara que habitou o mundo afetivo de gerações. Vida plena.